sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

"Pendrive": Cientistas utilizam DNA para armazenar arquivos



DNA
Cientistas conseguiram descobrir um método que torna possível armazenar mais de 100 milhões de horas de vídeo de alta definição em um DNA sintético. O armazenamento de dados em DNA já foi utilizado para codificar sonetos de Shakespeare e arquivos de música MP3.
A descoberta foi feita por pesquisadores do EMBL-Instituto Europeu de Bioinformática, e consiste em codificar os conteúdos a serem armazenados por meio das letras de bases nitrogenadas: adenina (A), timina (T), citosina (C) e guanina (G).
"Nós já sabemos que o DNA é uma forma robusta para armazenar informações, pois podemos extraí-lo de ossos de mamutes, que datam de dezenas de milhares de anos, e dar sentido a ele", disse Nick Goldman, um dos pesquisadores do Instituto, ao TGDaily.
E para demonstrar que o método realmente funciona, os pesquisadores enviaram dados codificados para uma empresa sediada na Califórnia, a Agilent Technologies. Entre eles estava um 'mp3' do discurso de Martin Luther King, "Eu tenho um sonho", um arquivo '.txt' de todos os sonetos de Shakespeare, e um arquivo no formato tradicional que descreve a codificação.
"Nós fizemos o download dos arquivos na web e os utilizamos para sintetizar centenas de milhares de pedaços de DNA - o resultado se parece com um pequeno pedaço de poeira", diz Emily Leproust. da Agilent Technologies.


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