Os brasileiros realmente adotaram o tablet como um de seus gadgets favoritos, e isso fez com que o país saltasse da 12ª posição, que ocupava no terceiro trimestre de 2011, para a 10ª posição no ranking mundial de vendas de novos aparelhos.
Segundo dados revelados pela IDC Brasil e seu estudo de inteligência de mercado, o Brasil vendeu 769 mil unidades de tablets somente no terceiro trimestre de 2012. Mas não para por aí, pois a estimativa é que o balanço geral de aparelhos comercializados no país em 2012 chegue a 2,9 milhões.
"Diferente do Brasil, em mercados mais maduros, grande parte da população já possui um computador e está mais propenso a comprar um tablet como um dispositivo complementar e utilizá-lo em tarefas de consumo de conteúdo digital. O próximo passo é acelerar o desenvolvimento desses conteúdos digitais adaptados para o português (aplicativos, vídeo, música, livros) para melhorar o uso dos tablets no país" diz Attila Belavary, analista de mercado da IDC Brasil.
E isso realmente condiz com os números de vendas desse tipo de dispositivo em países em desenvolvimento, e aqueles que já possuem um mercado maduro.
Vendas por minuto | Brasil | Índia | Rússia | China | Estados Unidos |
Tablets | 6 | 7 | 9 | 22 | 71 |
A tendência é que esses números só aumentem, ainda mais porque a expectativa, segundo o estudo da IDC, é que nesse final de ano as empresas ofereçam mais opções de tablets a preços mais acessíveis do que nos anos anteriores. E isso vai chamar a atenção dos consumidores brasileiros, já que eles ainda não estão investindo muito nesse tipo de gadget. Do total de tablets comercializados durante o terceiro trimestre, 46% já possuem um preço inferior a R$500.
O Android também se mostrou uma preferência nacional no quesito tablets, já que 80% dos aparelhos vendidos no país possuem o sistema operacional do Google.
"No ano passado, existiam poucos fabricantes focados na venda de tablets mais baratos. Esse é o primeiro Natal que temos uma grande quantidade de modelos oferecidos a um preço muito atrativo e com mais opções de tamanhos de tela e funcionalidades. Essa redução de preço atrai um novo público e estimula o crescimento da indústria", explica Belavary.
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