quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Professora diz que o sistema de buscas do Google exibe publicidade racista


Google
A professora Latanya Sweeney, da conceituada Universidade de Harvard, expôs um estudo que mostra que as pesquisas do Google tendem a ter comportamento racista. Segundo ela, ao pesquisar nomes tipicamente relacionados a famílias negras, os resultados do motor de busca eram mais propensos a estar relacionados a alguma atividade criminal.
O estudo analisou basicamente os tipos de anúncios que aparecem no Google quando certos nomes são pesquisados. A pesquisadora exemplifica dizendo que a busca por nomes como "Leroy", "Kareem" e "Keisha" – tipicamente associados a negros – rende anúncios com link para um site capaz de verificar antecedentes criminais das pessoas. O mesmo anúncio não aparece quando se procura por nomes como "Luke" e "Katie", explica a professora à britânica BBC News.
"Não há discriminação na entrega desses anúncios", relata a professora. Acrescentando que existe menos de 1% de chance de os resultados aparecerem ali por acaso. Por outro lado, ela também diz que precisa "obter mais informações sobre o funcionamento interno do Google AdSense" antes de apontar culpados para a possível discriminação racial.
Em sua defesa, o Google disse que não pratica nenhum tipo de discriminação racial, e que também não permite que anúncios se manifestem contra uma organização, pessoa ou grupo de pessoas. "Cabe aos anunciantes decidirem individualmente quais palavras-chave querem usar para acionar os seus anúncios", explica o gigante das buscas.

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